Em setembro, Parque completa 140 anos. Espaço é uma das áreas de referência se conservação ambiental de Barra Mansa

O Parque Natural Municipal Centenário, popularmente conhecido como Parque das Preguiças, está recebendo inúmeras melhorias. Em função da Covid-19, o espaço está temporariamente fechado, mas sendo preparado para receber os usuários tão logo seja possível.

Os serviços de revitalização incluem a remoção de árvores comprometidas pela ação do tempo, a reforma e pintura dos bancos e dos postes de iluminação, é o que detalha o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Vinícius Azevedo.

– Para manter a segurança dos frequentadores do Parque verificamos as condições das árvores. Aquelas que estavam afetadas com cupins ou apresentavam problemas decorrentes da ação do tempo foram removidas. Os bancos confeccionados em madeira também receberam os reparos necessários, assim como os postes. Muitos estavam com a estrutura danificada e foram substituídos – disse Azevedo.

Também foi realizada a substituição da rede de energia elétrica. “Como o sistema era muito antigo, apresentava com certa freqüência curto circuito, provocando a queima das lâmpadas. Com o serviço, o problema foi resolvido. Ainda com relação à iluminação do espaço, substituímos os globos de vidros por globos plásticos, sem afetar a harmonia arquitetônica do local. Por algumas vezes, os globos foram alvos da ação de vândalos”.

De acordo com o gerente de unidade de conservação e recursos hídricos, Douglas Muniz, os dois lagos existentes no interior do Parque também estão sendo reestruturados. “O excesso de lama acumulado no fundo dos lagos começaram a produzir um odor desagradável. Levamos os peixes para os lagos do Parque de Saudade e do Horto Florestal e retiramos toda a água existente. Agora, vamos dar início a pintura do fundo e das laterais e, na sequência, faremos a substituição da bomba do chafariz, colocaremos nova água e vamos reinserir os peixes nos lagos”.

140 ANOS – O Parque Centenário completa 140 anos em setembro. O espaço foi projetado pelo renomado paisagista August François Marie Glaziou, conhecido como o “paisagista do imperador”, que planejou diversos parques e jardins famosos na capital e nas principais cidades do então Império Brasileiro.

A área verde é formada por diversas espécies trazidas de várias partes do mundo, como a canforeira do Ceilão, as figueiras da Índia, as Palmeiras Imperiais das Antilhas, as estérculas fétidas da china, além das primeiras mudas de eucaliptos australianos que foram plantadas no Brasil. O Parque também é dotado de um coreto, dois lagos em estilo francês, com peixes da espécie tilápia e pequenos animais, como pássaros e micos, mas sem dúvida, o mais famoso é o bicho preguiça, adotado pelos moradores como um mascote não oficial da cidade.