Prefeito diz que apoio do governador do Estado Wilson Witzel e do deputado estadual Marcelo Cabeleireiro está sendo fundamental para enfrentar momento de crise e colocar a ‘casa’ em ordem

Após quitar a segunda parcela do 13º salário dos servidores municipais de Barra Mansa, nesta quinta-feira, 19, o prefeito Rodrigo Drable comentou sobre as medidas administrativas e financeiras que vêm sendo efetuadas para manter a cidade em funcionamento. Na oportunidade, agradeceu a parceria com o governador do Estado, Wilson Witzel, que liberou esta semana R$10 milhões para serem investidos na área da Saúde. Disse ainda que o apoio do deputado estadual Marcelo Borges, o Marcelo Cabeleireiro, foi fundamental para o município.

– Temos feito gestão financeira e administrativa, não apenas para superar a crise, mas também para darmos conta de pagar as dívidas que foram deixadas. Somente este ano, foram quitados R$22 milhões em precatórios, além de parcelamentos diversos, como o da Light, que levou mais R$600 mil dos cofres públicos. A consequência desastrosa do passado, ainda será sentida por alguns anos. Afinal de contas, R$271 milhões não se paga da noite para o dia. Já pagamos a maior parte deste valor. Mas certamente, nossa grande realização foi colocar os pagamentos no fluxo regular e ainda realizar obras, como os asfaltamentos que estão sendo feitos nas vias de acesso ao município: Albo Chiesse, Boa Sorte e agora São Luiz – disse.

O prefeito destacou que outras localidades que também serão beneficiadas com obras de revitalização e asfaltamento. “Na sequência vamos realizar os serviços nos bairros Cotiara, Vila Maria, Água Comprida, Bocaininha e na Avenida Presidente Kennedy. Para 2020, teremos mais 25 quilômetros de asfalto por vários bairros da cidade. Além disso, muitas outras surpresas já estão encaminhadas”.

Em janeiro de 2017, Barra Mansa vivia o caos. As unidades de saúde, assim como a UPA, estavam fechadas por falta de pagamento aos médicos e enfermeiros. O problema acarretou a superlotação do Pronto Socorro da Santa Casa, comprometendo inclusive o atendimento no pronto Socorro Infantil. Também não havia medicamentos. Na educação a situação era semelhante, com várias escolas fechadas e algumas funcionando de maneira precária. Outro agravante da situação era o salário de todos os servidores em atraso, incluindo o 13º.

Segundo informações da Secretaria de Fazenda, o município custa R$ 700 mi/ano e tem uma receita de R$500 mi/ano. Com um déficit anual de R$200 mi, a prioridade do governo é manter o pagamento do funcionalismo em dia e fazer a cidade funcionar. Para se ter ideia do comprometimento do governo, este ano Barra Mansa foi a primeira cidade do Sul Fluminense a pagar a primeira parcela do 13º salário em junho. A projeção é creditar os vencimentos de dezembro até o próximo dia 30. “Os servidores estão na linha de frente do atendimento ao público. São estes trabalhadores que fazem a cidade avançar. Portanto, merecem nosso respeito e reconhecimento”, conclui o prefeito.