Animais recolhidos em vias públicas são levados para o Curral Municipal, no bairro São Luiz 

 

O trânsito de animais de grande porte como cavalos nas vias públicas, pode causar transtornos aos cidadãos, gerar acidentes e trazer prejuízos aos próprios bichos. A Prefeitura de Barra Mansa atenta a esta situação, conscientiza a população sobre a importância dos proprietários evitarem que estes animais fujam e fiquem soltos nas áreas urbanas e em terrenos baldios. O prefeito Rodrigo Drable pontuou as consequências que acabam ocorrendo por falta de adequação destes animais. “É um problema que as cidades da região enfrentam todos os dias. As pessoas querem criar cavalos em área urbana, em terrenos baldios, e até dentro de casa. E os animais fogem. Vão para a rua, e isso gera risco de acidentes para eles próprios e para as pessoas ao redor”, ressaltou o prefeito.

Uma alternativa desenvolvida pela prefeitura por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural é o Curral Municipal, que fica localizado no bairro São Luiz. O espaço funciona como um abrigo para o animal e conta com a presença de veterinários e cuidadores que promovem a alimentação e o auxílio até que o proprietário apareça para resgata-lo. De acordo com a legislação municipal e federal, o abandono ou o descuido com os animais é considerado crime financiável. Durante o período em que o animal fica no curral, é gerado uma multa. Os valores da pena variam entre 121 UFIR a 405 UFIR (Unidade Fiscal de Referência), aproximadamente R$ 363,00 a R$ 1.215,00. Após dez dias em reclusão, o dono do animal perde sua posse.

O coordenador da vigilância em saúde ambiental, Antônio Marcos Rodrigues, destacou como fundamental a colaboração dos munícipes para prevenir que doenças e demais malefícios sejam ocasionados com os animais soltos nas ruas. “Os animais em áreas urbanas podem transmitir uma série de doenças. A alimentação e as fezes podem atrair roedores, a matéria orgânica das fezes destes animais pode servir de criador para o inseto que transmite a leishmaniose visceral e existe o perigo dos acidentes em vias públicas com estes animais de médio e grande porte”, informou Antônio Marcos Rodrigues.