Alunos do 9º ano do Colégio Municipal Antônio Pereira Bruno, no bairro Goiabal, realizaram na manhã desta quinta-feira, dia 09, um júri simulado no Parque Natural Municipal, no bairro Saudade. O projeto tem como objetivo simular um tribunal, propiciando aos alunos colocarem em prática a teoria do Direito. O evento foi promovido pela Secretaria de Educação em parceria com o Fórum de Barra Mansa.

O evento contou com a participação do conciliador e mediador judicial, José Paulo Caetano. Ele também é um dos responsáveis pelo projeto, junto com a diretora Silvania Matos e as professoras Sandra Regina, Vanessa Carvalho e Cristiane de Oliveira.

De acordo com Sandra Regina, a ideia do projeto se baseia em uma obra literária, sendo que a deste ano foi o conto ‘Gato Preto’. “Depois que escolhemos o conto que será trabalhado, nós dividimos a turma em grupos. A partir daí, delegamos as funções dos personagens dos livros, trabalhando com a acusação e a defesa, para que aconteça o júri. O doutor Caetano é nosso maior apoiador, que sempre comparece com um corpo de advogados para a tarefa, assim como nas palestras e visitas às escolas”, explicou a professora de português.

José Caetano falou sobre a apresentação realizada. “Com esse trabalho, temos a chance de mostrar aos jovens como é o dia a dia desta profissão. Para isso, realizamos com os adolescentes que talvez em tese não tivesse um sonho a realizar, de ver naquele momento do júri simulado a possibilidade e a probabilidade dele futuramente estar atuando naquela área. Isso é louvável e saudável; é mostrar para aquele jovem o futuro que ele pode ter independente da realidade social que ele vive. ‘Eu moro na comunidade e eu não vou conseguir’. Não! Tudo é possível e dentro do júri simulado ele consegue ver essa realidade no futuro”, concluiu.

A aluna Vitória Gabriela, foi a juíza desta vez. Ela falou sobre a experiência que teve. “Foi incrível participar. Vai ajudar a gente no futuro porque nos ensinou a desenvolver nosso trabalho em grupo e a ter responsabilidade”, disse aluna, elogiando a organização da atividade pelas professoras.

Integrando a defesa, a aluna Allanys Mendes também achou positiva e experiência. “No começo eu fiquei pensativa se participaria ou não, porque eu achei muito desafiador você ser um advogado e tentar defender ou acusar uma pessoa. Mas no final valeu a pena as noites que eu passei pesquisando sobre leis, sobre como defender uma pessoa vendo vídeos de advogados, vendo séries… Por mais que tenha sido cansativo, valeu muito”.

 

Foto: Felipe Vieira